segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A VIDA CONDENADA À MORTE


A vida cata no chão flores caídas da Primavera. A vida dança com a vassoura uma canção que vem nos ventos de um sertão distante. A vida pega a pá e pega o pó e grita saúde num espirro e lê num jornal rasgado que o jogo de ontem era do mês passado. A vida ri de seus enganos e iria em frente se não estivesse condenada à morte que às vezes passa a 120 por hora.
(Homenagem aos garis Alex Damasceno de Souza e Roberto Pires de Jesus, atropelados sábado na Marginal Pinheiros).

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