(Jornal A Razão, de julho de 1.923. Arquivo de Paulo Manoel)
Ela (não é bom dizer seu nome) cantava que não acabava mais. Ela e o galo.
Todo santo dia, toda santa hora, ela cantava de um lado e o galo do outro.
O marido (não é bom dizer seu nome) apareceu um dia coçando a cabeça na barbearia do Gabino:
--- Estou numa dúvida danada, seo Gabino. Não sei se destronco o pescoço do galo ou da minha mulher. Não aguento mais a cantoria dos dois.
--- Quer um conselho? Destronque o pescoço do galo.
--- Mas, o galo canta mió, seo Gabino!!!
Com o código de defesa do consumidor já não se poderia mais fazer tal e a mulher parecia estar com olhos no marido da outra. Eita!
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