
Me chamo Miguel Arcanjo porque nasci na mesma hora em que passava na porta de casa a procissão do santo que me emprestou o nome. A minha vó rezou, a parteira se benzeu e eu nasci, um pouquinho atrasado, mas nasci.
Faz quase um século que essa procissão passa pela cidade. Mas, até hoje ela não está no calendário oficial de eventos do Município.
Que ingratidão é essa?
Por que não reverenciar oficialmente o padroeiro e protetor dessa cidade e que sempre a escondeu dos inimigos visíveis e invisíveis?
Por que não fazer do 29 de Setembro um evento oficial e festivo e que alcance os peregrinos de outras cidades?
Lembrem-se senhor prefeito e senhores vereadores: a cidade que consagra seu padroeiro será sempre consagrada.
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